O cimento deu lugar as cadeiras coloridas, a iluminação é perfeita parece dia e os telões são bem legais. Antes de começar a festa os câmeras brincam com a galera filmando as pessoas que aparecem no telão. Todo mundo tira foto, faz pose. As torcidas organizadas entram, entram só com bandeiras não tem mais aquele foguetório ensurdecedor mas a torcida dá conta do recado quer dizer do barulho. Então vem o nervosismo do jogo. Você vai tomar uma. O copo custa R$ 6,00 e depois de algumas você se dá conta que a cerveja é sem álcool. O nervosismo continua. Então a moça acende um cigarro e é quase linchada porque chegou em cima da hora e não ouviu as recomendações que não pode fumar nas imediações do estádio. Ela resmunga e apaga o cigarro. O estádio agora politicamente correto dá vazão a famílias inteiras, tudo na paz na educação. E então, acontece o lance polêmico. O juiz erra e o coro da torcida manda ele tomar naquele lugar. O garotinho olha para o pai feliz da vida com olhar de peraltice e começa a xingar o juiz e naquele momento o legado é passado ... ele talvez quando crescer não fume, não beba, não sentará no cimento frio mas vai poder extravasar xingando o juiz ... pelo menos por enquanto.
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