Saber o passado ajuda a andar para frente. Foi a conclusão que cheguei depois que vi o programa da Ophah. Era sobre pessoas que nascem de doadores de esperma. Nós ouvimos a vida toda que puxamos os olhos da mãe ou pai, a cor da pele da tia, sorriso de não sei quem, e sabemos os históricos das doenças de nossos familiares. A ciência ao ajudar mulheres a terem filhos não contava que um dia as crianças iriam querer saber o seu paradeiro, ou melhor, saber o paradeiro é fundamental na vida do ser humano. Nos Estados Unidos uma mãe criou um site que doadores e filhos se cadastram. Foi emocionante ver o encontro de 02 meio-irmãos. A única coisa que sabiam é que são filhos do doador nº 46 de uma clínica. Eles são muito parecidos e o encontro preencheu um vazio que ambos possuíam. Os doadores de esperma em geral são jovens mais ou menos com 18 anos. Já pensaram receber um telefonema 20 anos depois que aquela doação está do outro lado da linha? No programa ela levou também 02 doadores. Um se relaciona com 07 filhos ( ele contou que precisava de dinheiro na época que doou e doava toda semana, deve ter centenas de filhos). O outro não se relaciona com com nenhum dos filhos que ligaram para ele prefere não se envolver. Recorrer ao bancos realizou o sonho de várias mulheres em ser mães, mas não saber nada do pai ... pode trazer muitos problemas para os filhos...
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