Em 1830 a 1ª parteira do Brasil, uma francesa radicada do Rio, se vestia de homem para poder trabalhar a noite, porque mulher andando sozinha era considerada prostituta. De lá para cá muitas coisas mudaram, o feminismo estourou nos anos 60. A geração da minha mãe teve que enfrentar preconceitos para poder trabalhar. A minha geração e as seguintes encontraram a porta aberta. O catastrófico episódio da estudante que foi humilhada na faculdade por causa de um vestido, toca na ferida do machismo e do preconceito. Ele pode não ser escancarado como antigamente mas ainda existe. Talvez encontrar a porta aberta fez com que relaxássemos quanto ao assunto, ou será que os mais jovens não o notam? Afinal, é inimaginável para uma jovem hoje achar que vai ser preterida por ser mulher. Recebemos tudo de mão beijada não foi preciso lutar. Está nas nossas mãos esse legado, das mães jovens, criar e educar homens e mulheres para que não sejam machistas e preconceituosos !!
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